A
economia do Japão entrou em recessão ao encolher 1,6% no terceiro trimestre deste
ano, em dados anualizados, frustrando as previsões de recuperação modesta
depois da severa contração no trimestre anterior e consolidando a visão de que
o premiê Shinzo Abe vai adiar o segundo aumento de impostos no próximo ano.
Abe
disse que os dados do PIB (Produto Interno Bruto) divulgados nesta
segunda-feira (17) seriam a chave para sua decisão de prosseguir com o aumento
para 10% em outubro do próximo ano. Essa decisão vinha sendo esperada para até
o final do ano.
O
segundo trimestre consecutivo de contração, diante da previsão de crescimento
de 2,1% em pesquisa da Reuters, reforça os sinais de que a terceira maior
economia do mundo tem mostrando recuperação lenta do consumo depois do primeiro
aumento de impostos em abril.
O
aumento de impostos de abril a 8%, ante 5%, levou a uma contração econômica de
7,3% no segundo trimestre, em dados revisados, a maior queda desde a crise
financeira global.
Uma
autoridade próxima ao premiê disse à Reuters que Abe adiaria o segundo aumento
e convocaria eleição geral, num esforço para seguir no poder.
Em
comparação com o segundo trimestre, a economia japonesa teve contração de 0,4%
ente julho e setembro, após uma queda revisada de 1,9% entre abril e junho.
Economistas esperavam crescimento de 0,5%.
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